Paraná anuncia investimentos de mais de R$ 170 milhões no Porto de Paranaguá

Além disso, sindicalistas e trabalhadores portuários pedem a contratação de mais pessoalNa primeira viagem após a posse como governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) esteve nesta sexta, dia 7, no litoral do Paraná para anunciar investimentos que ultrapassam R$ 170 milhões no Porto de Paranaguá, a serem feitos pelo governo estadual, governo federal e iniciativa privada. Richa também teve reunião com sindicalistas e trabalhadores portuários, que pedem a contratação de mais pessoal. Atualmente, há cerca de 600 trabalhadores e o pedido é que o número seja ampliado para 900.

Uma das obras emergenciais autorizadas pelo governador é a dragagem de manutenção dos 20 berços de atracação do cais, que consumirá R$ 2,5 milhões, recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). As obras começam no próximo dia 20 e devem demorar 10 dias. Outros R$ 100 milhões deverão ser utilizados na dragagem de manutenção da bacia de evolução, um espaço nas proximidades do cais onde os navios são ancorados e fazem as manobras. O licenciamento e licitação devem consumir seis meses. Depois disso, o trabalho deve ser realizado em oito meses.

A dragagem de aprofundamento contará com R$ 52 milhões, recursos negociados com a Secretaria Especial dos Portos e que devem vir do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Richa determinou, ainda, a realização de estudos para ampliação do número de berços de atracação no cais de 20 para 32, aumentando em 60% a capacidade de movimentação de carga.

? Vamos fazer o possível para acelerar a modernização do porto, vamos dar a volta por cima e colocar o porto como referência nacional ? disse.

Além dos investimentos públicos, a iniciativa privada também está colocando recursos no Porto de Paranaguá. Richa afirmou que a cooperativa Cotriguaçu, com sede em Cascavel, vai investir R$ 20 milhões na construção de um silo com capacidade para até 60 mil toneladas de grãos. A Appa cederá o terreno.

? As empresas privadas voltaram a procurar o Estado para investir, para criar empregos, e podem ter certeza de que encontrarão no governo do Estado um parceiro ? afirmou.