Na audiência, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Argileu Silva, disse que hoje existe um ambiente na agricultura familiar propício, pronto para receber uma assistência técnica integrada a novas tecnologias.
? É preciso pensar em estratégias que além de orientar e garantir o acesso as novas pesquisas, enxerguem as necessidades de todos os agricultores brasileiros.
O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Waldyr Stumpf, apontou que essa integração vai manter a agricultura familiar competitiva e contribuir para incluir esses produtores no mercado.
? Nossa atuação é baseada em objetivos claros, e uma das nossas metas é resolver o problema da insegurança alimentar e nutricional. Os desafios são para atender os anseios da sociedade. Temos um mercado mais ativo, com um nível de exigência maior, eles querem produtos diferenciado. Por isso, nossa busca é por novas rotas de insumos que gerem uma produção agrícola sustentável ? enfatizou Waldyr.
O presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Júlio Zoé, declarou que os esforços na área de pesquisa criados pelo governo e sociedade devem estar direcionados primeiro às dificuldades dos agricultores familiares.
? Transformar a inovação tecnológica numa coisa simples para que o agricultor veja como algo que vai dar um resultado imediato, contando com uma extensão rural dinâmica.
A audiência pública foi requerida pelos deputados federais Paulo Piau (PMDB-MG) e Zé Silva (PDT-MG) e presidida pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC). Participaram do debate o presidente do Consepa, Evair Vieira de Melo, e o representante do MAPA, Roberto Lorena Santos.