– Entre as espécies encontram-se principalmente algumas ameaçadas de extinção, como o tamanduá bandeira, a susuacana, a jaguatirica, o tatu canastra. E a gente tem também espécies de ocorrência rara, como o Veado, além de uma espécie de morcego também muito rara – explica a analista ambiental, Juliana de Barros Alves
O parque também é fundamental para o abastecimento de água da região. Dele saem 25% do total distribuído em todo o Distrito Federal. São mais de 200 nascentes preservadas e monitoradas por fiscais.
A manutenção da unidade é feita por 110 funcionários do Instituto Chico Mendes. Há 50 anos, a luta diária é contra os riscos do crescimento imobiliário.
– O parque tem, desde que foi criado até hoje, um patrulhamento diário ininterrupto na sua poliginal, que faz com que as ações de tentativa de invasões sejam coibidas. Sejam elas feitas por movimentos sem-terra, ou por especulação de condomínios habitacionais – conta o chefe do Parque Nacional de Brasília, Amauri Motta.
Apenas 1% da área total é aberta para visitação. Entre as opções, trilhas ecológicas, piscinas naturais e espaços para meditação. As belezas naturais do local foram retratadas pelo fotógrafo João Paulo Barbosa e estão expostas no Museu Nacional de Brasília. Cada imagem é um tributo à conservação.