Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Partido Verde tenta adiar votação do Código Florestal

Bancada detectou uma série de trechos controversos e julgou que são pegadinhasO Partido Verde (PV) mobilizou-se para adiar a votação do projeto de lei que altera o Código Florestal. Na noite de segunda, dia 2, o PV teve acesso ao texto que se pretende colocar em votação nesta terça, dia 3, na Câmara e detectou uma série de trechos controversos, os quais a legenda trata como "pegadinhas". A ex-senadora Marina Silva logo no início da manhã desta terça reuniu-se com a bancada para traçar a estratégia para tentar negociar outro texto.

O deputado José Sarney Filho (PV-MA), entretanto, destacou a dificuldade de se conseguir mais prazo.

? Com uma bancada de 13 deputados é impossível adiar senão tivermos o apoio do PT e do governo. Mas acho que vai dar certo ? disse.

Logo depois do café da manhã com os verdes, Marina Silva seguiu para o Palácio do Planalto para tentar negociar o apoio do governo em uma conversa com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

A ex-senadora e candidata pelo partido à Presidência da República em 2010 ressaltou que o relatório apresentado pelo governo “tem um monte de mudanças e pegadinhas que aparentemente entregam uma vitória com uma das mãos e retiram com a outra”. Por conta disso, é que o PV decidiu mobilizar-se para negociar com setores do governo da área ambiental, partidos e com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

A princípio, Maia conversou por telefone com Sarney Filho e agendou um encontro para as 17h desta terça. Entre as “pegadinhas” citadas por Marina, ela destacou a que viabiliza o pastoreio em reservas legais, o que permitiria a criação de gado, por exemplo, em reservas da Amazônia e da Mata Atlântica.

? O pior de tudo é que o relatório que está sendo apresentado não foi legalmente aprovado nas comissões de mérito. O que vai para votação é um relatório que não foi apreciado nas comissões e não foi mudado [pelos colegiados] ? ressaltou.

Perguntada se o assunto poderia terminar no Supremo Tribunal Federal (STF), ela tem a expectativa que o “bom-senso” faça com que os parlamentares entendam que não há como fazer essa votação.

Sair da versão mobile