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Pastagens atingidas pela estiagem se recuperam lentamente no RS

Municípios com excassez de chuvas estão com animais prejudicados, diminuindo a produtividade e rebanhos futurosAs chuvas registradas na última semana trouxeram um alento aos pecuaristas das regiões da Campanha e Zona Sul no estado do Rio Grande do Sul. Apesar da pequena recuperação das pastagens, a situação segue crítica e causando um menor desempenho da atividade, que se reflete em uma menor oferta de animais para o abate.

O fornecimento de água aos animais continua precário, principalmente nos municípios mais atingidos pela estiagem. Nestas regiões, os animais seguem perdendo peso e o estado geral do rebanho é considerado apenas razoável.

Em melhor estado estão os animais que pastejam em áreas que dispõem de sorgo forrageiro, cultura mais adaptada às restrições de umidade.

É esperada uma redução no número de nascimentos para próxima primavera devido à visível diminuição da ocorrência de cio nas fêmeas e ao baixo índice de prenhes registrados até o momento. Aumentou a ocorrência de carrapatos e de moscas do chifre, o que termina provocando uma maior debilidade dos animais.

Caso não haja alteração neste quadro de baixas precipitações nos próximos períodos, a situação pode se agravar mais devido à ampliação do déficit hídrico, que continua bastante baixo. Nas demais regiões do Estado, as chuvas ocorridas mantiveram o quadro de normalidade e o bom desempenho da atividade.

O desenvolvimento das pastagens está bom, o que tem refletido em uma melhor condição corporal dos animais, favorecendo também o desempenho reprodutivo do rebanho, que esta em pleno período de entoure. O índice de prenhez e o aparecimento de cio nestas regiões seguem superiores aos registrados nas regiões assoladas pela estiagem. O índice de ganho de peso agrada os pecuaristas, que ficam mais tranqüilos em relação à entrada da estação fria, quando os animais geralmente perdem peso.

A oferta de animais para abate nestas regiões está normal. O último levantamento de preços realizado nas principais praças de comercialização demonstrou um comportamento semelhante ao observado no período anterior.

Estabilidade e pequena variação dos preços médios praticados em decorrência da menor oferta de animais para abate na principal região de criação.

A vaca gorda apresentou tendência de alta passando de R$ 2,84 para R$2,85 o kg vivo, o que representa um aumento de 0,94% no período. Já o boi gordo ficou estável, mantendo seu preço médio de comercialização em R$ 3,22 o kg vivo.

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