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Pecuária de seleção na Bolívia tem ligação técnica e cultural com o Brasil

Na última reportagem da série, equipe conhece a propriedade de um casal de pecuaristas; ele boliviano, ela brasileiraNa ultima reportagem da série sobre o agronegócio na Bolívia, a equipe do Canal Rural conhece a propriedade do casal de pecuaristas Eduardo e Monica Añez, a cabanha Lãs Madres, em San Diego. Ele é boliviano e estudou no interior de São Paulo, onde conheceu a brasileira.

? Fui para o Brasil terminar de estudar e imediatamente casei. A Monica veio comigo. Ali foi o inicio de tudo o que a gente tem consolidado até hoje na nossa convivência de casado e de trabalho ? afirma Añez.

? É uma mudança para mim. Foi muito difícil a adaptação familiar, cultural, a comida, a forma de ser. Mas eu acho que se você se empenha, se quer conquistar alguma coisa na vida, chega lá ? completa Mônica.

A propriedade do casal tem 380 hectares de pastagem. A dedicação aqui é para o gado de seleção. Um trabalho familiar.

O sobrenome Añez, de origem espanhola, significa pessoas que moram ao lado do pasto. O casal Eduardo e Monica seguiu a risca o destino e desbravou estas terras sem nenhuma estrutura na época. Com a pastagem de apenas 50 hectares, fez a engorda nos primeiros 90 bois. Foi o pai de Eduardo quem o incentivou a investir na pecuária seletiva, que se transformou em um bom negocio e uma paixão.

É fácil perceber os resultados de um selecionador por vocação, que investiu na inovação, contou com a ajuda de técnicos brasileiros e seguiu a risca o plano de melhoramento genético. São 220 matrizes nelore, 35 doadoras de embriões e 260 receptoras. Tudo muito organizado. Eduardo, já adotou o jeito brasileiro de comercializar com leilões, fazendo história na Bolívia.

A pecuária de seleção na Bolívia tem ligação técnica e cultural com o Brasil. As barreiras são apenas sanitárias. Eduardo só espera a abertura das fronteiras para realizar o seu maior sonho.

? Eu queria ter oportunidade de chegar ao Brasil. Eu queria apresentar animais na Expozebu. Vocês têm visto nossos animais, temos genética. Tem brasileiro que tem adquirido o animal e não tem conseguido levar ao Brasil por causa das barreiras sanitárias. Mas eu acho que seria uma grande satisfação poder estar presente numa Expozebu, mostrando o que a gente tem feito em 34 anos de seleção.

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