A proposta, apresentada pela empresa por meio de um grupo de investidores, é de suspensão do pagamento das dívidas por dois anos, para depois parcelar o restante em outros dez. Os credores, principalmente pecuaristas, não aceitaram e a reunião foi suspensa.
A maior parte da dívida do Independência é com os bancos, e podem chegar a R$ 4 bilhões. E produtores que ainda não receberam reclamam que estão com dificuldades financeiras. Em Mato Grosso do Sul, R$ 17 milhões ainda não foram pagos. Em Mato Grosso, são estimadas dívidas no valor de R$ 30 milhões. E em Goiás, as cifras chegam a R$ 25 milhões.
Segundo o assessor jurídico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Augusto César de Andrade, os criadores de gado foram voto vencido na reunião. No entanto, não devem aceitar mais suspensões e a falta de pagamentos.
Uma nova assembleia deve ser realizada no dia três de março, em São Paulo. A proposta apresentada nesta terça, dia 15, já havia sofrido alterações. Mesmo assim, os bancos decidiram pela suspensão para analisar todos os detalhes e cláusulas previstas no plano.