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MT pede suspensão de arresto de máquinas ao BNDES

Endividamento dos agricultores na compra de máquinas e equipamentos agrícolas é estimado em R$ 2 bilhõesO governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), reuniu-se nesta terça, dia 8, com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para solicitar que os bancos das montadoras suspendam a apreensão de máquinas dos agricultores inadimplentes, até que seja encontrada uma solução para os pagamentos das dívidas. A reunião realizada em Brasília teve a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Prado, do senad

Segundo nota do governo mato-grossense, em 30 dias os técnicos do BNDES irão analisar a situação dos produtores inadimplentes. A preocupação do setor é a continuidade de arresto de tratores e colheitadeiras neste momento em que os agricultores estão em plena colheita da soja e plantio do milho.

O endividamento dos agricultores na compra de máquinas e equipamentos agrícolas é estimado em R$ 2 bilhões. Segundo dados da Famato, cerca de mil produtores do Estado, em mais de 20 municípios, estão com dificuldade para quitar os débitos, por causa das taxas de juros.

Rui Prado diz que a dificuldade de acesso às novas linhas de linhas de financiamentos para aquisições de máquinas e equipamentos agrícolas, por causa da inadimplência, é preocupante. Segundo ele, o endividamento foi provocado pelos problemas enfrentados pelos agricultores entre 2004 e 2007, quando o agronegócio atravessou um período de crises econômicas, intempéries climáticas e oscilações no câmbio, que deixaram os produtores sem condições de quitar suas dívidas.

Prado observa que os maquinários estavam avaliados em R$ 500 mil na época em que foram comprados. Hoje, quando a dívida chega a R$ 1,2 milhão, o maquinário desvalorizou para R$ 250 mil. Ele comenta que a alta taxa de juros é outro entrave, pois os financiamentos antigos pagam 10% ao mês e os percentuais cobrados atualmente são de 5%.

? Isso tem que ser revisto ? afirma o presidente da Famato.

O diretor executivo da Famato, Seneri Paludo, comenta que o produtor rural possivelmente terá receita para quitar as dívidas, por causa do bom momento da agropecuária mato-grossense.

? No entanto é preciso fixar parâmetros justos para repactuação das dívidas ? diz ele, que destaca a necessidade de renovação da frota agrícola no Estado.

A comitiva de Mato Grosso volta a discutir o assunto nesta terça, dia 8, com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Também participam da comitiva representantes da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

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