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Pepe Vargas avalia seu primeiro ano à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Em entrevista ao Rural Notícias, o ministro falou sobre distribuição de máquinas agrícolas, assentamentos da reforma agrária e a questão indígenaO ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou do telejornal Rural Notícias, na quarta, dia 13. Na entrevista, ele falou sobre os principais aspectos de seu primeiro ano à frente da pasta.

Para ele, além das fortes estiagens que atingiram as regiões Sul e Nordeste do país no ano passado, o período foi marcado pelo avanço das políticas sociais no campo. Ele destacou ainda que, dentro do próprio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), há uma ação pela qual o governo federal doa retroescavadeiras e outros equipamentos para as prefeituras de pequenos municípios.

– Mais de nove mil máquinas devem ser distribuídas. Essa ação repercute tanto na melhoria das estradas rurais, como incentiva a política industrial brasileira, em especial a de máquinas agrícolas.

Em relação às críticas à política de assentamentos da reforma agrária no governo da presidente Dilma Rousseff, Vargas afirmou que, em toda a história do país, 950 mil famílias já foram assentadas em um total de 87 milhões de hectares destinados a essa política.

– É difícil encontrar outro país que, em pleno século 21, esteja fazendo isso – afirmou.

Ele lembrou que 60% desses assentamentos foram feitos nos últimos 10 anos. Segundo Vargas, muitas famílias foram atendidas nesse período, mas também há uma mudança da situação brasileira que influencia o cenário de reforma agrária.

– Muitas pessoas tiveram ascensão social nos últimos anos, com maior alcance dos programas sociais e aumento no número de pessoas empregadas com carteira assinada, por exemplo. Antes, essas pessoas não tinham alternativas e acabavam voltando para as zonas rurais. Hoje, muita gente resolveu sua vida de outro jeito.

Questionado sobre as recentes disputas entre proprietários de terras e entidades indígenas, Vargas lembrou que, apesar de a demarcação de terras não dizer respeito ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, a pasta também se envolve no problema.

– No que diz respeito à demarcação, não somos os responsáveis, mas nós somos chamados para reassentar as famílias não indígenas que saem das terras demarcadas. De fato, há interesses sociais conflitantes entre entidades indígenas e as pessoas que estão nessas áreas, mas há uma série de condições legais que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) respeita.

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