O período de seca em Mato Grosso já começou e com ele os riscos de incêndios em propriedades rurais levam os produtores a redobrarem a atenção, em especial quanto as pastagens. Entre as medidas de segurança que podem ser adotadas estão a construção e manutenção de aceiros e disponibilidade de água em abundância.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologias (Inmet), ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Mato Grosso conta com umidade relativa do ar variando entre 30% e 20% nos próximos dias e sem previsão de chuva.
No dia 1º de julho entrou em vigor o período proibitivo do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. A medida vai até o dia 31 de outubro e tem como objetivo diminuir as áreas atingidas por incêndios no período considerado crítico para as vegetações.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) pontua que os pecuaristas devem estar atentos quanto a tal período, levando em consideração o risco de incêndios de grandes proporções.
“Com o período de estiagem, começa a preocupação dos produtores rurais com a possibilidade de incêndios florestais e suas consequências, como os graves problemas à pastagem e outras lavouras, por isso é importante saber quais medidas o produtor deve adotar em sua propriedade”, frisa o presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro.
Ações de prevenção
Entre as medidas que podem ser adotadas estão a construção e manutenção de aceiros, a redução de materiais combustíveis e a disponibilidade de água em abundância, além do transporte de água para os locais onde ocorrem os sinistros.
Tais ações prevenção, salienta a Acrimat, são algumas que podem ser encontradas pelo produtor rural em uma cartilha elaborada pela entidade (confira aqui).
“Os produtores devem fazer aceiros, sobretudo nas áreas próximas às rodovias, pois se sabe que nelas se originam muitos dos incêndios ambientais. Também devem ter cuidado com as propriedades vizinhas e ter cuidado com as linhas de transmissão de energia elétrica”, diz o diretor técnico, Francisco Manzi.
Outro alerta quanto à prevenção, destaca Francico Manzi, é quanto a exigência por parte dos produtores para que as empresas fornecedoras de energia elétrica façam a manutenção, uma vez que cabos rompidos podem originar faíscas e se transformar em incêndios.
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