Em Mato Grosso, principal Estado produtor de soja, o prejuízo totaliza US$ 10 bilhões nos últimos 10 anos, de acordo com estimativa da Associação de Produtores do Estado (Aprosoja-MT). O valor leva em conta gastos adicionais com a aplicação de defensivos e a queda de produtividade das lavouras afetadas pela doença.
Até o dia 15 de setembro, está proibido o plantio comercial de lavouras de soja. Apenas o cultivo para pesquisas e produção de sementes está autorizado. Neste período, os campos devem permanecer limpos. Os agricultores precisam devem destruir plantas guaxas ou tigueras, que nascem voluntariamente. Quem não cumprir a medida pode ser multado.
De acordo com especialistas, medidas – como o vazio sanitário – utilizadas para evitar ou minimizar a incidência da ferrugem asiática são consideradas importantes. Na última safra, o ataque da ferrugem nas lavouras de Mato Grosso registrou 88 focos contabilizados, 76% a mais que na safra anterior.
Para tentar controlar a doença, os produtores ampliaram o uso de fungicidas. Em média, foram feitas 3,5 aplicações, uma mais que no ciclo passado. Mesmo assim, a quebra foi estimada em cerca de 830 mil toneladas, um prejuízo de R$ 915 milhões.
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