O executivo explica que ainda há espaço para ganho de valor das áreas para agricultura, tanto pelo esperado desenvolvimento logístico do país como por uma possível futura liberação de compra de terras por estrangeiros, o que deve aumentar a disputa no mercado e impulsionar o valor da terra. Atualmente, empresas com maioria de capital estrangeiro não podem comprar terras no Brasil.
A companhia tem aproveitado as restrições, inclusive, para fazer parceiras, como a joint venture com a japonesa Mitsui. O acordo foi facilitado porque a empresa asiática precisava de um sócio local para crescer no Brasil. A ideia da SLC é que, passado o estágio inicial da parceria, o acordo possa crescer. Além da Fazenda Paladino, em São Desidério, na Bahia, que foi negociada na joint venture, a Mitsui tem mais 49 mil hectares no país. De acordo com o executivo da SLC, a pretensão é que a área possa ser cultivada pela SLC no futuro.
Na safra 2013/2014, a SLC cultivará quase 320 mil hectares, entre áreas próprias, arrendadas e exploradas por meio de joint ventures, principalmente com soja, milho e algodão.