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Pesagro-Rio adapta sementes para regiões do RJ

Pesquisa está desenvolvendo cultivares de milho comum e milho pipoca para o norte e o noroeste do estado, que hoje depende das sementes vindas de Minas Gerais

Fonte: Divulgação/Pixabay

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) está desenvolvendo experiementos com sementes adaptáveis às regiões norte e noroeste do estado. Contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado (Faperj), o projeto se volta para culturas de milho comum e milho pipoca.

Para o engenheiro agrônomo Henrique Duarte Vieira, diretor do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o objetivo é aprimorar a adaptação de sementes às condições regionais, visando proporcionar uma produção mais rentável para os agricultores locais.

Atualmente, a maior parte das sementes de milho disponível no mercado agrário da região é fornecida por Minas Gerais, que apresenta diferentes características de solo e condições climáticas. Vieira aposta que a grande vantagem de se investir na produção local de sementes é que o produto obtido foi selecionado para as condições ambientais e agrárias da própria região.

– Já ouvi muitos produtores dizerem que, se conseguíssemos fornecer uma quantidade maior de sementes, a preferência seria pelo nosso produto, já que a produção é bem mais rentável – explica o agrônomo.

Segundo ele, a expressão melhoramento genético significa a evolução dos genótipos da semente, por meio de metodologia agrícola conhecida como seleção recorrente. Trocando em miúdos, o processo consiste na seleção de duas linhagens plantadas juntas para que, do cruzamento, seja produzido o híbrido. Este, como já é do conhecimento científico, certamente apresenta maior qualidade genética que seus antecessores.

– Após dois anos, esse ciclo se completa totalmente e o que colhemos são grãos híbridos resultantes do cruzamento interpopulacional. Essas sementes passam por alguns testes em laboratório e voltam para o plantio. Dessa forma, podemos dizer que a cada dois anos, mais ou menos, temos uma colheita de sementes geneticamente selecionadas, que apresentam maior potencial agronômico – esclarece o pesquisador.

Henrique Duarte Vieira afirma que outras espécies, como maracujá e goiaba, já estão sendo preparadas para entrar no programa de melhoramento e, para o futuro, há estudos para ampliar as pesquisas de modo a incluir a produção de sementes de feijão e abóbora, entre outras. Desenvolvido nos laboratórios da universidade, o projeto também faz experimentos no campo, em convênio com a Pesagro, em Itaocara.

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