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Pesquisa ajuda a recuperar lucratividade dos produtores de hortênsias no interior de São Paulo

Vírus que atingia plantas foi identificado por pesquisadores do Instituto Agronômico de CampinasOs produtores de hortênsias do interior de São Paulo ganharam um aliado importante para a recuperação da rentabilidade e da produção da planta. Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) identificou o vírus que estava atingindo as lavouras e diminuindo a qualidade do produto.

Há pelo menos oito anos o produtor Ricardo Noda sofre com a infestação do vírus na sua plantação de hortênsia. Apareceram manchas escuras nas folhas e as flores também foram afetadas.

— A bola tinha o dobro do tamanho. Agora, com o vírus, ela diminuiu. A qualidade também diminuiu — afirma Noda.

Com visitas a propriedades, os pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas conseguiram identificar a doença e tratar as plantas com uma técnica chamada termoterapia.

— Fizemos uma pesquisa e descobrimos que era uma doença causada por um vírus. Daí começamos a fazer o estudo para inativar esse vírus das plantas e só agora que os produtores estão conseguindo obter mudas para comercialização — afirma Valdir Atsushi Yuki, pesquisador do IAC.

O processo para deixar toda a produção completamente livre de vírus é demorado. É preciso que todo o ciclo se complete, até as plantas ficarem em fase de venda completamente sadias. Por enquanto, as hortências prontas para comercialização ainda são portadoras de vírus, mas as novas mudas já crescem sadias.

— As plantas apresentam maior vigor e os sintomas não aparecem mais. Também estamos conseguindo alcançar um maior rendimento das mudas — afirma o técnico agrícola Silvio Gondo.

Enquanto os produtores não estão com toda a propriedade livre do vírus é preciso cuidado redobrado no manejo. Os instrumentos utilizados para poda, por exemplo, não podem ser misturados entre plantas sadias e infectadas. Elas também ficam separadas nas estufas. Os produtores garantem que o esforço vale a pena.

— Com o melhoramento melhora a qualidade. O tamanho da bola que vai ser provavelmente o dobro do que é agora — diz Noda.

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