O objetivo é estimular o plantio para alimentação em pequenas propriedades e assentamentos. Em Minas Gerais, produtores já estão cultivando hortaliças típicas da região que não eram mais produzidas, como taioba, serralha e ora-pro-nobis. A idéia é repetir o resultado em todo o país.
— Nós estamos fazendo bancos de multiplicação, através de unidades de observação, para que depois outros produtores possam multiplicar esse material. O conhecimento técnico também será repassado através de publicações, Dias de Campo e reuniões com agricultores — afirma o pesquisador da Embrapa, Nuno Rodrigo Madeira.
O projeto prevê investimentos de R$ 450 mil nos próximos três anos.
— A gente não vai ter a pretensão em um primeiro ou segundo ano de ter essas hortaliças na mesma quantidade que alface e repolho. E a nossa intenção não é substituir e sim complementar, enriquecer a dieta. Aos poucos a gente vai tendo uma certa penetração no mercado e algumas possuem até potencial de exportação — diz Madeira.