Em evento realizado em São Paulo Styring apresentou parte de seus estudos sobre o que chamou de “química do manganês e do rutênio” para a geração de energia por meio da transferência de elétrons da molécula de água.
Os trabalhos, realizados por meio do Consórcio Sueco para a Fotossíntese Artificial (Swedish Consortium for Artificial Photosynthesis, na sigla em inglês), que reúne dezenas de grupos de pesquisa e mais de 200 cientistas, demonstraram ser possível obter energia por meio de fotossíntese artificial e há pelo menos quatro relatos na literatura científica que descrevem essas tecnologias.
? A fotossíntese que estudamos não utiliza organismos vivos, mas apenas água, luz do sol e um catalisador. Esses novos conceitos químicos são completamente diferentes e visionários, uma vez que conseguimos provar ser possível que, a partir da energia do sol, a água produza combustíveis como o hidrogênio ? disse Styring.
Segundo ele, a fotossíntese artificial não é uma mera imitação da natural. Para ele, a produção de hidrogênio em grande escala pela fotossíntese artificial ainda está distante de ocorrer, apesar de esse tipo de tecnologia ter grande potencial no âmbito dos sistemas energéticos futuros.
? Especialistas em todo o mundo estudam diversos métodos, diretos e indiretos, para obter combustíveis renováveis a partir da luz solar. O programa do etanol brasileiro também é desenvolvido com base em um desses métodos ? explicou.