– Os micronutrientes e macronutrientes têm um papel importante na defesa vegetal. O fósforo, como fonte de energia para uma série de reações químicas que ocorrem na planta, favorece a defesa, assim como o potássio, na estrutura de parede celular, e o cálcio, como um elemento muito importante para que haja a comunicação da chegada do inóculo até a célula da planta. O equilíbrio desses nutrientes faz com que a velocidade do avanço da doença na planta seja reduzida. Com isso, as possibilidades de controle ficam mais equacionadas.
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Balardin enfatiza a importância do desenvolvimento radicular. Ele explica que os nutrientes são buscados pela planta através da raiz e, quando esta não tem um desenvolvimento em profundidade adequada, sendo mais lateral, “há uma tendência de certos nutrientes serem absorvidos pela planta em uma quantidade mais baixa, limitando um poucos essas ações”.
Segundo o pesquisador, um aspecto a ser trabalhado, principalmente na entressafra, é a correção física e química do solo, de maneira que haja uma correção em maior profundidade para evitar teores de alumínio tóxico.
– O segundo ponto seria o equlíbrio entre fósforo e potássio, com o acréscimo de outros nutrientes, como o cálcio, para melhorar os processos de defesa da planta. Esses dois pontos associados porporcionam uma performance da planta adequada para diminuir o avanço da ferrugem – conclui Balardin.