Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Pesquisadora da Embrapa entra para a Academia Brasileira de Ciências

Mariangela Hungria da Cunha pretende incentivar investimento em pesquisaA pesquisadora Mariangela Hungria da Cunha, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), toma posse como membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na área de Ciências Agrárias, no dia 5 de maio, no Rio de Janeiro.

? Como uma das primeiras atividades pretendo auxiliar na sensibilização de que sejam alocados mais recursos em Ciência e Tecnologia ? enfatiza.

Segundo ela, a sua nomeação deveu-se às pesquisas com fixação biológica do nitrogênio, em que bactérias presentes na natureza são selecionadas para fornecer o Nitrogênio necessário para diversas culturas. Esta tecnologia dispensa a utilização de fertilizantes nitrogenados; produtos que além de aumentar os custos de produção, podem ser prejudiciais na preservação do meio ambiente.

A pesquisadora trabalha com temas como: fixação biológica do nitrogênio, biodiversidade, ecologia microbiana, microbiologia do solo, bactérias promotoras do crescimento de plantas, inoculantes microbianos, genômica e proteômica de procariotos, marcadores moleculares em plantas relacionados à fixação biológica do nitrogênio, coleções de culturas, bioindicadores de qualidade do solo.

? É uma grande honra para mim fazer parte da ABC e, este fato, trouxe alegria pelo reconhecimento do meu trabalho pela comunidade científica. Também fico contente pelo reconhecimento como mulher cientista, pois, embora a participação das mulheres nas ciências tenha crescido consideravelmente, ainda representamos apenas um décimo dos titulares. Serei a primeira representante mulher do Paraná.

Pesquisadora da Embrapa desde 1982, Mariangela está lotada na Embrapa Soja (Londrina?PR) desde 1991. A pesquisadora possui graduação em Engenharia Agronomica – USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas – USP – ESALQ, doutorado em Agronomia (Ciência do Solo) pela UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e pós-graduação na Cornell University (1989), University of California – Davis e Universidade de Sevilla (1998).

Mariangela tem mais de 500 publicações (trabalhos, livros, capítulos de livros, publicações técnicas) e já lançou várias tecnologias, incluindo estirpes diazotróficas para as culturas do feijoeiro, do milho e do trigo.

É representante da área ambiental e do solo da Sociedade Brasileira de Microbiologia e representante brasileira na rede de biofertilizantes ibero-americana BIOFAG. Atualmente é consultora da Fundação Bill & Melinda Gates para projetos de fixação biológica do nitrogênio na África, bem como de projetos na Argentina e Peru.

Sair da versão mobile