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Pesquisadores do Canadá e França visitam fazendas em Londrina

Técnicos conheceram os plantios de café e seringueira associadosPesquisadores do Canadá e da França estiveram, nessa semana, em Londrina (PR) para conhecer o modelo tecnológico que associa o plantio do café ao cultivo da seringueira. As duas culturas não existem em nenhum dos dois países, mas a visita possibilitou aos pesquisadores conhecer a organização da produção local e de que forma a agricultura familiar trata a questão florestal.

? Viemos observar a cultura florestal de produção. Na França, agricultura e floresta são bem separados ? disse o engenheiro florestal Michel de Galbert.

? (A associação entre café e seringueir)] não pode ser transposta para a França porque são culturas tropicais, mas podemos transpor de outras formas essa biodiversidade.

Segundo o chefe da Divisão dos Cultivos Florestais da Secretaria Estadual de Agricultura, Renato Viana Gonçalves, a visita dos pesquisadores tem o foco na agricultura familiar e na forma como ela lida com a questão florestal.

? Essa cooperação quer estreitar os relacionamentos de como se organiza a produção localmente. Eles podem conhecer os sistemas produtivos do Paraná onde o agricultor familiar se insere e ver como a agricultura familiar trata a questão florestal.

A associação café-seringueira começou a ser feita no Estado há 18 anos. A primeira experiência se deu em uma plantação de café que seria erradicada por ter sido atingida por praga. O modelo tecnológico, no entanto, mostrou-se eficaz. Ao mesmo tempo em que a seringueira beneficiou a cafeicultura, esta auxiliou na cultura do seringal. Um dos benefícios foi a antecipação em um ano da produção de borracha.

Renato Gonçalves, da Secretaria de Agricultura, acredita que além da troca de experiências, a visita dos pesquisadores poderá render dividendos ao Paraná com a venda de créditos de carbono.

? Temos condição de recuperar reservas legais, áreas de preservação permanente e isso gera plantios florestais que vão fazer fixação de carbono. Da parte deles (pesquisadores) podem organizar compradores para esses serviços ambientais.

A engenheira agrônoma Cecile Audras, no entanto, descartou a possibilidade de firmar acordos comerciais nesse sentido.

? Não há interesse comercial. Só a pesquisa e o desenvolvimento. Temos um pouco de interesse também na cultura da soja orgânica, que é uma especialidade nossa ? declarou.

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