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Pesquisadores da Embrapa avaliam produtividade de castanhas em Mato Grosso

Grupo estuda o cultivo no município de Itaúba, considerado a capital mato-grossense da castanha-do-brasilPesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estão avaliando a produtividade de castanheiras-do-brasil, ou castanheiras-do-pará, no município de Itaúba (MT). Para isso, instalaram a primeira área experimental no Estado.

Durante quatro dias, empregados da Embrapa georreferenciaram, com o uso de GPS, todas as castanheiras-do-brasil em nove hectares no interior de uma área de extração vegetal. Ao todo foram identificadas 102 plantas com mais de 10 centímetros de diâmetro a altura do peito. Segundo a Embrapa, o número de plantas surpreendeu. Isso porque a densidade populacional é maior do que a maioria dos experimentos realizados pela unidade Acre.

Após a catalogação, os pesquisadores irão acompanhar a produtividade das árvores. O trabalho será iniciado no fim deste ano, época em que os frutos da castanheira começam a cair. A queda e a coleta dos “ouriços” no município de Itaúba dura aproximadamente quatro meses, concentrando-se entre os meses de novembro e fevereiro.

A intenção do projeto é monitorar a produtividade das plantas e avaliar a regeneração da castanheira na floresta. O experimento também servirá para medir os efeitos da atividade extrativista sobre a espécie e a regeneração da floresta.

Neste trabalho, a Embrapa conta com apoio de extrativistas da região e da Secretaria de Agricultura de Itaúba. O município é considerado a capital Mato-Grossense da castanha-do-brasil, popularmente conhecida como castanha-do-pará. A iniciativa faz parte do Projeto Kamukaia, iniciado em 2005, pela Embrapa Acre.

Projeto Kamukaia

O Projeto Kamukaia, ou Rede Kamukaia, busca o conhecimento sobre ecologia e manejo de espécies florestais não madeireiras. São avaliados produtos como andiroba, castanha-do-brasil, copaíba, unha-de-gato e cipó-titica. A iniciativa promove o intercâmbio de informações entre instituições governamentais e não-governamentais que atuam na Amazônia.

O nome Kamukaia deriva da língua indígena Wapixana (kamuk e aka) e significa produtos da floresta. Além de Mato Grosso, os trabalhos do projeto também são desenvolvidos nos Estados do Acre, Rondônia, Roraima, Pará e Amapá.

A pesquisa participativa e as estratégias de divulgação dos resultados têm proporcionado o envolvimento de pesquisadores ligados à Rede Kamukaia em debates promovidos por conselhos e grupos regionais sobre temas relacionados ao manejo sustentável da Floresta Amazônica.

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