Os estudos estão adiantados. Agora, o gene será liberado para pesquisas com feijão, algodão, cana de açúcar e milho.
Na semana passada, o presidente do Jircas, Kenji Iiyama, visitou a Embrapa Soja em Londrina, no Paraná, a fim de conhecer as instalações e equipamentos utilizados nas pesquisas com o gene Dreb, sigla em inglês para a “proteína de resposta à desidratação celular”. Segundo o empresário, o instituto investe alguns milhares de dólares nas pesquisas porque o Japão está preocupado com a segurança alimentar.
Iiyama diz que o seu país importa alimentos principalmente do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália. O Brasil pode ser mais um fornecedor importante a partir das pesquisas da Embrapa. Um novo projeto que começou este ano vai estender as pesquisas para quatro culturas fundamentais para a agricultura.
Pela parceria, o material genético será repassado às unidades da Embrapa que trabalham com as culturas. O Jircas não quer divulgar os valores que repassa ao Brasil. Para o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre Catelan, o importante é manter a colaboração. Já há estudos para a liberação de pesquisas no setor também para trigo, brachiária e eucalipto.