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Pesquisadores publicam nova Circular Técnica sobre plantas daninhas do algodão

Estudo traz informações sobre as principais plantas encontradas nas lavouras de algodão de todas as regiões produtoras de Mato GrossoO Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) publicou Circular Técnica nº 10, que contém o levantamento de plantas daninhas resistentes a herbicidas em áreas algodoeiras de Mato Grosso. A publicação traz informações sobre as principais plantas daninhas encontradas nas lavouras de algodão de todas as regiões produtoras do Estado.

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O documento foi assinado pelo pesquisador do IMAmt, Edson de Andrade Junior, o professor do Centro Universitário Várzea Grande Anderson Luís Cavernaghi e o professor da Universidade Federal de Mato Grosso Sul Sebastião Carneiro Guimarães.
Os pesquisadores sugerem práticas para prevenção e controle de plantas daninhas resistentes aos herbicidas e também traçam um panorama para o futuro.

– A resistência de plantas daninhas a herbicidas torna-se questão de grande importância, principalmente quando existem poucas alternativas de manejo dessas plantas, como na cultura do algodão – alertam os autores da Circular Técnica.

Segundo os autores da pesquisa, o problema da resistência das plantas daninhas pode ser agravado caso haja a ocorrência de resistência múltipla (quando uma planta daninha torna-se resistente a dois ou mais mecanismo de ação de herbicidas). 

– A adoção de práticas preventivas à resistência é a melhor conduta para tratar esse problema, porém ela tem sido negligenciada – afirma Andrade Junior. 

Uma vez estabelecido o problema nas lavouras, acrescenta o pesquisador do IMAmt, devem ser tomadas medidas o mais rápido possível para minimizar as consequências e o conhecimento da ocorrência de biótipos resistentes na fazenda ou região são informações estratégicas para a formulação do manejo.

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A Circular Técnica nº 10 traz os resultados do levantamento de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas ocorrentes nos algodoais de Mato Grosso, realizado nos anos de 2012 e 2013. Foram avaliadas espécies das seguintes plantas daninhas: picão-preto, leiteiro, caruru, menstrato e capim pé-de-galinha. 
       
Os pesquisadores também abordam um problema que vem surgindo com o advento das variedades transgênicas resistentes ao glyphosate, utilizadas tanto em áreas algodoeiras, como também em lavouras de soja e milho em rotação e/ou sucessão. Aplicações repetidas do mesmo ingrediente ativo ou de ingredientes ativos que tenham o mesmo sítio de ação tem sido o principal fator selecionador de plantas daninhas tolerantes ou resistentes.

Os pesquisadores chamam atenção para algumas plantas daninhas que poderão ser problema no futuro, como capim pé-de-galinha, buva, capim amargoso, caruru e sorgo-de-alepo. Eles alertam que também nesses casos, prevenir é melhor que remediar, o que reforça a importância do monitoramento das áreas de lavouras.

Para mais informações sobre a Circular Técnica nº 10, clique aqui.

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