O CEO do McDonald’s, Steve Easterbrook, afirmou em entrevista a CNBC, canal de televisão dos Estados Unidos, que o surto de peste suína africana já começou a afetar o suprimento de carne da empresa. “A peste suína africana nos afeta um pouco na carne de porco”, disse. A gigante de fast-food utiliza o bacon, por exemplo, principalmente em produtos do café da manhã.
A doença, que não acomete o homem, tem dizimado plantéis da Ásia. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 2,6 milhões de suínos já foram abatidos por conta da peste suína africana.
“Nós temos uma cadeia de suprimento bem estabelecida e protegemos onde for possível e minimizamos o impacto, mas a realidade é que estamos sujeitos ao mesmo tipo de pressão sobre isso, como todos os outros”, disse Easterbrook.
Segundo ele, a empresa, sediada em Chicago, prevê que os custos das commodities dos EUA aumentarão de 2% a 3% em 2019, acima do intervalo anterior de 1% a 2%.