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Petroleira britânica faz acordo para comprar 83% da Companhia Nacional de Açúcar e Álcool

Aquisição aumentará capacidade produtiva da British Petroleum para cerca de 1,4 bilhão de litros de etanol por anoA BP Biofuels do Brasil, braço de energia renovável da petrolífera britânica British Petroleum (BP), anunciou nesta sexta, dia 11, um acordo para adquirir 83% da Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA), produtora brasileira de etanol, por US$ 680 milhões. A compra de 83% da CNAA significa uma mudança de estratégia da BP, que buscava o "controle compartilhado", com até 50% do capital das usinas.

Esta é a segunda aquisição de usinas de etanol de cana-de-açúcar pela BP em território brasileiro e a maior já realizada pela empresa britânica em energia renovável. A BP já possui 50% da Usina Tropical BioEnergia, localizada em Goiás, desde 2008. Com isso, se tornou a primeira petrolífera a entrar no negócio de etanol de cana.

Além dos US$ 680 milhões, a BP irá assumir toda a dívida de longo prazo da CNAA, que será refinanciada. A nova aquisição vai aumentar a capacidade produtiva da BP no Brasil para cerca de 1,4 bilhão de litros de etanol por ano, ante nível atual de 435 milhões de litros.

A CNNA possui as usinas Itumbiara, em Goiás, e a Ituiutaba Bioenergia, em Minas Gerais. A CNAA também possui um empreendimento em desenvolvimento em Campina Verde (MG). Em plena operação, as três usinas terão capacidade total de moagem de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. Cada usina tem a capacidade de produção de 480 milhões de litros de etanol, além de excedente de 340 gigawatt/hora para ser comercializado de energia elétrica.

A CNAA foi formada em 2007 a partir de uma associação entre o grupo Santelisa Vale (hoje incorporada pela Louis Dreyfus Commodities) e um conjunto de fundos de investimentos estrangeiros, entre eles o Riverstone, do Carlyle Group, além do Goldman Sachs, Global Foods e Discovery Capital. O Riverstone é um dos principais fundos especializados em energia do mundo e administra uma carteira com recursos superiores a US$ 15 bilhões.

Segundo a nota da BP, a petrolífera comprou o controle da CNAA dos fundos Açúcar e Álcool Fundo de Investimento em Participações, e Açúcar e Álcool II Fundo de Investimento em Participações. A venda foi necessária depois de os investidores iniciais da CNAA terem se surpreendido com a crise financeira, o que tornou inviável a manutenção dos aportes ainda necessários nas usinas, cujo retorno mostrou-se ser de maior longo prazo que o esperado inicialmente.

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