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Petroleiros páram 42 plataformas na próxima segunda

Produção nas 42 plataformas abrangidas pela categoria na Bacia de Campos será interrompidaOs 1,6 mil petroleiros que estarão embarcados na próxima semana, ligados ao Sindicado do Norte Fluminense, cruzarão os braços a partir da meia-noite de segunda-feira, dia 14, suspendendo a produção nas 42 plataformas abrangidas pela categoria na Bacia de Campos.

O Ministério Público Federal do Trabalho em Macaé (RJ) tentou intermediar ao longo desta sexta-feira, dia 11, uma negociação entre a Petrobras e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF) para garantir um efetivo mínimo de trabalhadores e a manutenção da produção, mas não houve acordo.

A greve será deflagrada na maior província petrolífera do país, respondendo hoje por 80% de toda a produção nacional, de cerca de 1,8 milhões de barris de petróleo por dia. Lá são produzidos cerca de 1,5 milhão de barris de óleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A paralisação é uma forma de pressionar a Petrobras a pagar mais um dia de trabalho aos petroleiros. Ele explicou que, atualmente, as equipes de petroleiros recebem por apenas 14 dias em que ficam embarcados, em uma escala que implica em outros 21 de descanso.

Há vários anos, a categoria vem tentando, sem obter sucesso, que a Petrobras pague por mais um dia de trabalho, uma vez que os petroleiros só deixam as unidades produtoras no 15º dia. Eles trabalham neste dia até que o helicóptero os leve para a costa.

Procurada pela Agência Brasil, a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a empresa está sempre aberta ao diálogo e que já está em curso um plano de contingência para que a produção não venha a ser afetada.

Já o Sindipetro Norte Fluminense garantiu que se a Petrobras embarcar uma equipe de contingência para “furar a greve”, o que é um risco para os equipamentos, os empregados que estiverem embarcados vão solicitar o desembarque imediato das plataformas.

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