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Petroquímica brasileira direciona visão estratégica para química sustentável

Vice-presidente do grupo Braskem, Edmundo Aires, diz que esta é uma oportunidade para todo o BrasilA onda verde e a sustentabilidade está provocando mudanças em grandes empresas brasileiras. A urgência na transição para uma economia de baixo carbono, com pressão internacional por "matérias-primas verdes", levou a gigante nacional do mercado químico Braskem a desenvolver uma visão estratégica para os próximos 20 anos voltada a ser líder mundial da "química sustentável".

Além da pressão, a Braskem viu neste caminho uma oportunidade de ampliar o seu mercado. Vem desenvolvendo novas tecnologias para plataformas industriais e também investindo em pesquisa e desenvolvimento de produtos mais sustentáveis. Internamente, quer busca diminuir a quantidade de recursos naturais, como água e energia, utilizados em sua produção.

? Acreditamos que este caminho é mais do que uma oportunidade setorial, é uma oportunidade também para o Brasil ? disse o vice-presidente da Braskem, Edmundo Aires.

Ele propôs a ampliação da base de competência científica, buscando maior ênfase na engenharia e biotecnologia.

? Precisamos criar valor, com competitividade, com produção de etanol de primeira e segunda geração. O Brasil pode usar o binômio inovação e sustentabilidade para inserção global em novas cadeias de valor.

Segundo ele, o cenário atual da petroquímica internacional favorece o Brasil.

? A Ásia está no caminho de se tornar o maior consumidor do mundo, num mercado disputado por petroquímicas chinesas, árabes e indianas. Nos Estados Unidos e Canadá, há um vácuo de liderança com a crise econômica e a Europa precisa de um novo modelo baseado em renováveis. Graças ao pré-sal e ao dinamismo da economia brasileira temos um cenário muito favorável.

A Braskem é a quarta maior empresa brasileira, sendo a segunda privada. Braskem e Quattor (do mesmo grupo) juntas representam 1,6% do PIB e geram R$ 7,4 bilhões em impostos por ano. Além disso, o grupo emprega 1 milhão de pessoas.

? Até 2012 deveremos ser a quinta maior petroquímica do mundo ? diz Aires.

Hoje a empresa exporta 95% da produção de biopolímeros. Para Aires, as oportunidades estão da combinação competitividade, sustentabilidade e produtos de alto valor agregado.

? Vamos reduzir o footprint (recursos naturais) ambiental, aumentar o portfólio de produtos sustentáveis, buscar aquisições estratégicas e investir em pesquisa e desenvolvimento.

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