– Se vocês forem nos anos anteriores e olharem o Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura no primeiro trimestre, vocês sempre terão um número aquém. Ao ministro (esse número) não surpreendeu. Surpreenderá a todos o número do segundo (trimestre), que virá a acontecer agora – disse.
No primeiro trimestre do ano, o PIB da agropecuária apresentou uma queda de 8,5% ante igual período de 2011, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ministro destacou que o Brasil é um país agrícola e que a agricultura continuará sendo a mola propulsora do desenvolvimento.
– O Brasil tem na agricultura um grande fator de desenvolvimento. A mola propulsora do desenvolvimento brasileiro sempre tem sido a agricultura e não vai deixar de ser, e não vai deixar de dar a sua contribuição para o momento difícil que o país possa estar, de uma forma ou de outra, enfrentando diante das crises mundiais – afirmou.
Safra recorde
De acordo com o ministro, o país alcançou a maior safra da história.
– Alcançamos 165,92 milhões de toneladas na produção brasileira, com uma área plantada referente a 50,81 milhões de hectares. E, se repararmos o número ao qual chegamos, isso pode nos levar a uma situação que talvez tenhamos de revisar a nossa projeção da safra que nós fizemos quando lançamos o Plano Safra – apontou.
Segundo o ministro, ele informou os números à presidente e ela ficou “enormemente feliz”.
– Talvez venhamos a atingir os 170 milhões de toneladas ainda neste ano. Isso é uma notícia extremamente boa, que fortalece ainda mais o produtor brasileiro, aqueles que trabalham no campo, que produzem. E mostra que o Brasil está cada vez mais caminhando para uma política agrícola com resultados objetivos para a produção – disse.
O ministro lembrou que o País ainda passou por uma seca muito grande no Sul e no Nordeste.
– Tivemos crises de vários setores e vencemos todas elas com muita luta e utilizando todos os instrumentos da política agrícola brasileira. Essa política agrícola mostra a sua eficiência. Tenho certeza de que no ano que vem isso ficará mais claro e será mais significativo nos números, porque teremos um seguro, um número de crédito maior. Vamos ter um volume de recursos mais significativo ao médio produtor, teremos o plano nacional de armazenamento já funcionando com várias situações acontecendo, a regionalização atuando de forma decisiva – complementou.