O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro avançou 4,65% nos primeiros cinco meses do ano ante igual período de 2019, informou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em nota, que calcula o indicador juntamente com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).
De acordo com a CNA, o resultado foi puxado pela atividade primária (dentro da porteira), com expansão de 11,67% no período, em razão da alta de preços e da estimativa de aumento de produção. “Nos outros segmentos da cadeia global do agronegócio, os serviços registraram alta de 4,51%, enquanto os insumos subiram 1%”, diz a nota da entidade.
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No ramo agrícola, o crescimento foi de 2,51% nos cinco primeiros meses deste ano frente a igual período de 2019. No acumulado do ano, a agroindústria foi a única a ter desempenho negativo entre janeiro e maio, com queda de 0,24%.
No mês de maio, o PIB global da agricultura, que havia recuado em abril diante da pandemia, retomou o crescimento, de 0,75%, impulsionado pela expansão do segmento primário (4,62%). Houve altas de 0,08% para os insumos e de 0,11% para os agrosserviços, e queda na agroindústria (-1,15%).
Em relação ao ramo pecuário, o PIB teve elevação de 9% nos cinco primeiros meses do ano, com crescimento em toda a cadeia produtiva. O resultado reflete os bons preços das proteínas animais até maio de 2020. Os serviços foram o segmento de maior expansão no período (11,53%), seguido por agroindústria (9,04%), primário (6,20%) e insumos (1,32%). Segundo a CNA/Cepea, espera-se alta no faturamento para a criação de suínos e bovinos e para a produção de ovos.
Em maio, a pecuária cresceu 0,9%. Assim como no acumulado do ano, todos os segmentos tiveram alta: 0,37% para os insumos, 0,54% para a atividade primária, 0,83% para a agroindústria e 1,22% para os agrosserviços.