O Escritório Federal de Estatística, com sede em Wiesbaden, informou que a baixa do PIB se deve fundamentalmente ao retrocesso da atividade econômica nos meses de julho a setembro. Considerada como sinal de recessão, segundo a avaliação de alguns economistas que usam esse termo quando o retrocesso econômico acontece em dois trimestres consecutivos, a baixa do PIB alemão teve sua origem na queda das exportações e na redução da demanda interna.
O Escritório Federal de Estatística ressaltou que as exportações, o principal motor da economia alemã, sofreram uma queda nos meses do verão europeu e, como as importações registraram de forma simultânea uma alta significativa, as vendas no exterior não contribuíram suficientemente para o crescimento.
Apesar de tudo, os analistas de Wiesbaden registraram alguns impulsos positivos relevantes, como uma leve alta do consumo público e privado, enquanto as empresas aproveitaram para armazenar matéria-prima.