A economia da China voltará a crescer no segundo trimestre deste ano, sinalizando uma recuperação pós-epidêmica, apontaram especialistas em economia do país asiático. Li Chao, economista da Zheshang Securities, estimou que o PIB do país começará a se expandir no segundo trimestre e subirá mais de 6% no terceiro e quarto trimestres, após uma contração de janeiro a março.
No lado de oferta, a retomada do trabalho e da produção foi basicamente concluída, destacou Li, citando o crescimento do PMI acima da linha de expansão/contração por quatro meses consecutivos e a recuperação da produção industrial de valor agregado.
A restauração dos investimentos em setores imobiliário e de infraestrutura sustentará o crescimento econômico, enquanto o consumo e as exportações também reaquecerão, previu.
A China não estabeleceu uma meta específica para o crescimento econômico em 2020, mostrando que não apelará para um dilúvio de fortes políticas de estímulo, disse Li.
Em vez disso, o governo chinês coordenará políticas monetárias, fiscais e financeiras para estabilizar o emprego e garantir a subsistência da população, enquanto apoia os projetos-chave, ajuda as pequenas e médias empresas a superarem as dificuldades e erradica a pobreza no país, detalhou.
Os dados econômicos de maio fornecem bases sólidas para mudanças positivas no cenário econômico, avaliou Hua Changchun, economista da Guotai Junan Securities.