William Nacked, diretor do Instituto Brasil Leitor (IBL), responsável pela gestão, coordenação e execução geral do projeto, disse que a ideia é não apenas contar o passado, mas discutir o futuro do setor. Segundo ele, o museu vai mostrar como a tecnologia permitiu ao Brasil chegar aonde chegou, sem esquecer dos problemas enfrentados hoje.
– Será um espaço para se discutir o ciclo econômico e seu futuro – afirmou.
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Conforme o diretor, o museu contará com uma ala dedicada à evolução dos equipamentos usados em toda cadeia produtiva de açúcar e álcool. Haverá ainda espaços para explicar o cultivo de cana em diferentes regiões do Brasil e, do lado externo, uma área onde serão plantadas mais de 30 variedades de cana.
A reforma das instalações, que foram erguidas em 1881, começou em abril deste ano e deve ser concluída em meados de 2016. No total, serão investidos R$ 43 milhões no espaço, vindos de patrocinadores privados, como empresas do setor sucroenergético, por meio de lei de incentivos. Apoiam a iniciativa os ministérios da Agricultura e da Cultura, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Após a conclusão dos trabalhos, o museu será “entregue” à Prefeitura de Piracicaba, mas o IBL irá geri-lo por dois anos, prorrogáveis ou não. Antes do Museu da Cana, Nacked foi gestor do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
