O plano é dividido em três estratégias: renovação de seis milhões de hectares dos canaviais até 2015, ampliação da área plantada e aumento na capacidade de produção de etanol.
— Se essa renovação não for suficiente para atender a capacidade instalada será feita a ampliação de plantio dentro do zoneamento agrícola — afirma o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles.
Para isso, o governo quer diminuir a burocracia na contratação de crédito, renegociar dívidas e expandir as linhas de financiamento disponíveis. Uma das propostas prevê a aumento do limite de empréstimo, que hoje é de R$ 250 mil.
— Nosso custeio de cana estava limitado em R$ 250 mil, deveria ir pra R$ 600 mil, R$ 650 mil, porém ainda é pouco em relação a essa produção que se espera para 2020 — comenta Paulo Sérgio de Marco Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana o Brasil.
A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Interministerial do Açúcar, formado pelos ministérios da Fazenda, Agricultura, Indústria e Comércio e Minas e Energia. A análise não tem data para acontecer.
— Primeiro de abril é o início da safra, então temos que estar com tudo pronto até esta data — diz Fontelles.