Entre os principais crimes praticados nas fronteiras estão tráfico de drogas, armas e pessoas. Além das infrações ambientais e fiscais. Conforme o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o valor a ser destinado para cada Estado ainda não foi definido. Ele explica que dependerá das características dos projetos apresentados.
– O governo federal e os Estados desenvolvem suas ações, mas sempre de maneira integrada, planejada. É isso que nós queremos. É o ideal. E sempre em conjunto, o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa – diz.
No Rio Grande do Sul, um dos principais problemas nas áreas de fronteira com Argentina e Uruguai é o abigeato. De acordo com o secretário estadual de Segurança, Airton Michels, as ações serão focadas no combate ao roubo de animais.
– Nós teremos de estabelecer relações com a Secretaria da Saúde e da Agricultura para tratar dos temas da questão sanitária também, quando se trata dessa movimentação muito grande de animais, de gado, em razão do abigeato. Esse é um dos problemas. Além da subtração de animais, existe o descuido total com a questão sanitária, com a higiene. O que coloca em risco total a população – aponta.
O plano prevê ainda a contratação de policiais. Porém, somente a partir do ano que vem.
– Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Rodoviária Federal exigem um período aproximado de seis meses para que aqueles policiais que passam e são aprovados no concurso possam efetivamente assumir seus compromissos. No ano que vem já começará o reforço – afirma Cardozo.