? Nosso primeiro objetivo é agirmos para a recuperação do preço. Se não der certo, vamos comprar o arroz colhido no Rio Grande do Sul e que ainda não foi comercializado.
Leia na íntegra o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012
A medida deverá favorecer inicialmente as culturas do arroz e do feijão e já vale para o auxílio imediato aos problemas de baixos preços enfrentados pelos arrozeiros do Estado.
Em geral, produtores do Rio Grande do Sul estão recebendo o preço médio de R$ 21 pela saca, valor abaixo do mínimo estipulado pelo governo em R$ 25,80.
Além do arroz e do feijão, cuja safra, plantio e preços estarão sendo monitorados pelo governo, o milho e o leite integrarão a lista de prioridades em um segundo momento. Ao diagnosticar problemas com essas culturas, o governo deverá agir com três possibilidades, a compra, o escoamento da produção e a estocagem dos grãos. Müller antecipa que as prioridades nesse momento serão as cooperativas e que os resultados dessa política já poderão ser vistos na próxima safra.
O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, avalia o pacote como razoável, mas reclama da falta de critérios do governo para estabelecer o preço mínimo do arroz, que será o mesmo para a próxima safra, R$ 25,80.
? Nosso custo está na faixa dos R$ 29. Portanto, esse deveria ser o valor mínimo. O governo está muito lento na implementação de ações.
No total, o Plano Safra terá R$ 16 bilhões para custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O Rio Grande do Sul deverá ficar com a fatia de R$ 3 bilhões.
O evento terá transmissão ao vivo do Canal Rural, a partir das 12h desta terça. A cobertura completa e toda a repercussão sobre o anúncio poderão ser acompanhadas pelo site e pelo twitter do Canal Rural.