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REPERCUSSÃO

Plano Safra: entidades da agricultura familiar pedem mais investimento e crédito

Presidentes da Fetag-RS e da Fetaep comentam o anúncio realizado pelo governo nesta quarta-feira, em Brasília

Entidades ligadas à agricultura familiar da região Sul comentaram o anúncio do Plano Safra voltado ao segmento, realizado pelo governo federal nesta quarta-feira (3), em Brasília. O programa vem com R$ 76 bilhões em crédito rural e um total de R$ 85,7 bilhões destinados à agricultura familiar, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, afirmou que, embora os recursos estejam dentro de uma “razoabilidade”, há necessidade de mais investimentos em algumas linhas.

“A linha do investimento, embora tenha aumentado de R$ 210 milhões para R$ 250 milhões, ainda é insuficiente para a agricultura familiar com os valores atuais das máquinas agrícolas e implementos”, disse Silva.

Ele destacou a necessidade de ajustar as linhas de enquadramento dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que não teriam sido atualizadas desde 2021. Ele também mencionou problemas com o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e as seguradoras. “As seguradoras estão fugindo do Rio Grande do Sul. Vamos ter um problema gravíssimo com o seguro rural.”

O presidente da Fetag enfatizou a importância dos investimentos no Rio Grande do Sul, mencionando uma linha especial para isso dentro do plano. “Precisaremos de muitos investimentos aqui no Rio Grande do Sul para reconstruir”.

Já o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep), Alexandre Leal dos Santos, destacou que o custeio tem sido suficiente, mas o investimento precisa de atenção, especialmente com os rebates que incluirão mais agricultores do setor leiteiro. “O volume de recurso pode atender mais agricultores, especialmente aqueles com renda menor”, disse.

Santos também expressou a necessidade de juros mais baixos. “Queríamos uma redução maior nos juros ou mais subsídios do governo. Enfrentamos crises e oscilação de preços, então é necessário ter esse suporte. Para fortalecer a agricultura familiar, precisamos de linhas de crédito praticamente com taxa de juro zero”.

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