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Agricultura

Plano Safra foi revisto e pode apresentar melhores condições em taxas de juros

De acordo com a jornalista do Canal Rural Kellen Severo, fontes do governo afirmaram que alguns ajustes ainda podem ser feitos, com possível aumento na subvenção ao seguro rural redução de juros nas linhas de financiamento

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Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Plano Safra 2020/2021 será anunciado nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Agricultura no Palácio do Planalto, a partir das 16h30, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Tereza Cristina.

Como já adiantado com exclusividade pela jornalista do Canal Rural Kellen Severo, que obteve informações de fonte do Ministério da Agricultura, para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os juros aplicados seriam de 3% a 4% ao ano, portanto menores do que os da safra atuais, de 4,6% ao ano. Para os produtores de porte médio, a taxa será de 5,25%, contra os 6% hoje aplicados. Para os demais produtores, que atualmente pagam juros de 8% ao ano, o Plano Safra traria taxa anual de 6,5%. 

Contudo, Kellen Severo recebeu informações de que podem haver mudanças no programa e nos números apresentados. “Segundo fontes ligadas ao governo, melhoraram as condições para as taxas de juros, então provavelmente haja uma condição diferente em função dessa melhora”, disse.

Além disso, as mesmas fontes afirmaram que, até a noite desta terça, 16, o plano ainda não está totalmente fechado e alguns ajustes poderiam ser feitos. Entre as mudanças adiantadas, estão um possível aumento na subvenção ao seguro rural e redução de juros nas linhas de investimento do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns.

Também nesta terça, o deputado federal Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que o governo concordou em repassar mais recursos no Plano Safra para equalização de juros das linhas de investimento Moderfrota e Moderagro. A bancada do agro havia solicitado R$ 1 bilhão para que os juros dessas linhas, que podem chegar a 10% ao ano, pudessem baixar e ser mais acessíveis ao produtor, girando a economia.

O valor, no entanto, não foi fechado. Moreira afirmou que os recursos estarão entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão, o que ainda estaria sendo negociado entre técnicos da Economia e da Agricultura.

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