Com menos de um mês para o anúncio do novo Plano Safra, o tema está em debate na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Nesta terça-feira (4), o programa foi tema do almoço da bancada do agro, que quer saber como o governo está estruturando os recursos e investimentos.
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O Ministério da Agricultura sugeriu um valor preliminar acima dos R$ 435 bilhões do último ciclo para o atual Plano Safra. No entanto, há preocupações sobre se esses recursos serão suficientes, especialmente considerando os desafios econômicos e a recente crise no Rio Grande do Sul.
Uma questão crítica é o custo do financiamento. O deputado federal Evair Melo (PP-ES) estaca que, embora o montante prometido seja maior que o de os anos anteriores, os juros levados devido à falta de controle da dívida pública pelo governo tornariam o crédito caro para os agricultores. Esse aumento de custos pode comprometer a eficácia do Plano Safra.
A tragédia na região Sul levanta preocupações sobre a alocação de recursos. “O governo pode querer justificar uma taxa alta e menos recurso para o Plano Safra em função do plano de recuperação do Rio Grande do Sul. Temos que tirar de outras fontes (de financiamento), temos que tirar de outros origens”.
MST e Plano Safra
Para Melo, a informação de que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) possa participar das negociações do Plano Safra é uma afronta ao setor produtivo. Segundo o deputado, isso pode ser visto como um desafio à propriedade privada e à segurança jurídica no campo.