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Planta típica do Nordeste pode ser fonte de biocombustível

Potencial da macaúba será estudado por projeto da Embrapa Agroenergia, em parceria com o Centro Mundial AgroflorestalA Embrapa Agroenergia e o Centro Mundial Agroflorestal (Icraf) assinaram um acordo de pesquisa e investimento tecnológico para a produção de biocombustível a partir da macaúba, uma palmeira típica da região Nordeste do Brasil. Apesar dos desafios tecnológicos, o amadurecimento da cadeia pode garantir o potencial da macaúba para produção de óleo, para a indústria química, alimentícia e de combustíveis. Para o setor energético, o projeto vai contribuir para diversificar as fontes de matéria-prima.

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– Viabilizar a interação da Embrapa com os pequenos produtores dentro dessa lógica de agroenergia, dentro da busca por alternativas para o Nordeste, principalmente em culturas para o biodiesel – diz o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Manuel Teixeira Souza Júnior.

A iniciativa pretende levar produtores para dias de campo, com exercícios de convivência entre agricultores familiares, para ensinar que a cultura da macaúba pode ser cultivada e usada como alternativa de ganho de renda.

– A gente está começando agora essa segunda etapa no Brasil, e vamos finalizar o nosso plano de ação também na África. A ideia do programa é promover plataformas de intercâmbio de conhecimento e de experiências entre Índia, Brasil e África – contou Rodrigo Ciannella Martins de Oliveira, oficial do programa de Biocombustíveis Agroflorestais do Icraf.

Para o setor e para o governo federal, o trabalho é fundamental e pode tornar a macaúba uma boa alternativa para a soja, na produção do biodiesel. O presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) aposta que um convênio com um organismo internacional, que estará participando com recursos financeiros e também em uma parceria com a Embrapa, faz com que o país possa avançar na busca de novas matérias-primas.

– É uma etapa com a macaúba, mas outras etapas devem vir com outras matérias-primas. Isso é fundamental no momento em que nós não queremos ficar na dependência da soja, de gordura animal e de outras que são preponderantes agora – comentou Odacir Klein.

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