• Número de autuações pelo descumprimento do vazio da soja em Mato Grosso supera 2013 em 15 dias
Segundo Guerra, existe uma “gigantesca ponte verde em vários Estados, e os grãos que caem às margens das rodovias ficam criando pragas diversas”.
– Estou muito preocupado – diz o coordenador, que percorreu várias cidades do Estado.
As plantas guaxas estão tomadas pela ferrugem e em 50 dias deve iniciar o plantio da próxima safra de grãos em Mato Grosso.
– A ferrugem sobrevive mais de 40 dias na planta seca, então mesmo que a planta venha a morrer, ainda assim ela vai ter a ferrugem – justifica Guerra.
A obrigação de eliminar as plantas guaxas durante o vazio sanitário é do produtor rural. Além da área de lavoura, as guaxas que se desenvolvem à margem da rodovia, em frente às propriedades, também devem ser arrancadas. A legislação prevê multa caso esse trabalho não seja executado. Mas o coordenador sugere que a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MT) também assuma a responsabilidade pela eliminação das mudas sobreviventes.
– O Instituto Matogrossense do Algodão (Ima) já faz um trabalho interessante, de destruição das plantas guaxas de algodão. Então, assim como o Ima, a Aprosoja poderia destruir as guaxas de soja dentro das cidades e nas rodovias que não têm produção em frente – sugere.
Segundo Dias, as guaxas estão mantendo “a pior das ferrugens, que está saindo da soja safrinha”. E dentro das cidades e nas rodovias “a situação é terrível”.
Assista a entrevista completa:
>> Vazio sanitário: saiba quais Estados adotam medida e os períodos estabelecidos em cada região