AFIRMA CONAB

Plantio da safra de soja 2024/25 começa com atraso

O maior atraso é registrado no Paraná, com 5 pontos porcentuais de diferença ante a safra de soja de 2023/24

plantio soja
Foto: Neide Makiko Furukawa/Embrapa

A safra brasileira de soja 2024/25 começou a ser semeada no Brasil, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O plantio das lavouras atingia até domingo (22) 0,2% da área estimada na safra, atraso de 1,3 ponto porcentual ante a temporada passada.

O maior atraso é registrado no Paraná, com 5 pontos porcentuais de diferença ante 2023/24. A semeadura começou pelos maiores produtores de soja, Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

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A semeadura da safra brasileira de milho verão 2024/25 alcançava 16,2% da área semeada no país, até domingo passado, segundo a Conab. Em relação à semana anterior, houve avanço de 4,2 pontos porcentuais e, em comparação com igual período do ano passado, atraso de 2,1 pontos porcentuais.

O cultivo do cereal começou pelos estados do Sul, atingindo 51% da área no Rio Grande do Sul, 46% no Paraná e 22% em Santa Catarina.

O plantio de arroz também da safra 2024/25 avançou 0,9 ponto porcentual na semana, alcançando 3,5% da área prevista. Há atraso de 3,3 pontos porcentuais na comparação entre as safras. Santa Catarina lidera o cultivo da safra nova com 33% da área plantada.

A Conab informou que a semeadura das lavouras de feijão atingia 8,5% da área prevista, avanço de 2,3 pontos porcentuais na semana e de 2,9 pontos porcentuais em um ano. São Paulo já concluiu os trabalhos de campo.

A colheita de algodão 2023/24 alcançava, no domingo, 99,8% da área plantada, avanço de 2 pontos porcentuais na semana e 0,2 ponto porcentual à frente de 2022/23. Bahia (99%) e Goiás (98%) finalizam a retirada da pluma das lavouras.

Quanto à safra de inverno 2023/24, a Conab informou que a colheita dessa nova safra de trigo alcançava no domingo 25,1% da área estimada, avanço de 7,2 pontos porcentuais em relação à semana passada e atraso de 3,9 pontos porcentuais ante igual período do ano passado. Entre os maiores produtores do cereal, o Rio Grande do Sul ainda não iniciou a retirada do trigo do campo, enquanto a colheita alcançava 35% da área no Paraná.