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Para a Seagri, com o avanço da tecnologia na agricultura, muitos agricultores passaram a produzir feijão durante o ano todo. Em decorrência do incremento na produção, aumentou também a incidência de pragas nas plantações, o que levou as autoridades sanitárias a determinar o vazio sanitário este ano, em caráter de emergência. Esta é a primeira vez que o DF toma essa medida para a produção de feijão.
O procedimento vem sendo aplicado há cinco anos nas plantações de soja em todo o país devido à ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizie, que se espalha pelo vento. O intuito é quebrar o ciclo de proliferação da praga. O vazio sanitário da soja no DF começou em 1º de julho e vai durar três meses.
– Esse ano tem uma novidade: antes a medida tinha cunho educativo, mas agora vai ter a questão punitiva, com multa para agricultores que não cumprirem a determinação – disse Ramon Paiva, assessor de imprensa da Seagri.
A lei que trata da Defesa Sanitária Vegetal no DF estabelece multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil e pode dobrar em caso de reincidência. As multas se aplicam tanto para produtores de feijão quanto para produtores de soja.