A região oeste de Mato Grosso, que representa o maior percentual de oleaginosa já colhida, registra também a maior porcentagem de área semeada de milho, 2,6%. A região médio-norte, que é a maior produtora do grão no Estado, aparece em segundo lugar, com 0,8% semeado. Já as regiões nordeste e norte ainda não começaram a semear.
As expectativas de chuvas para fevereiro e março não são muito animadoras para os trabalhos em campo. As previsões indicam que os índices de chuvas estarão elevados em praticamente todo o Estado, o que pode atrapalhar a colheita de soja e consequentemente a semeadura do milho, podendo deixar o cereal fora da janela ideal de semeadura.
Mercado interno
As cotações do milho caíram durante a última semana em Mato Grosso. Muitas tradings não apresentaram preço do milho disponível devido ao baixo índice de comercialização. Sorriso foi o único município dentre os levantados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) que apresentou variação semanal positiva, com o milho encerrando a R$ 15 por saca, alta semanal de 6,9%. Primavera do Leste fechou a R$ 15,80 por saca, com queda semanal de 5,9%. Já Campo Novo apresentou a maior queda semanal dentre as praças analisadas, 21,2%, fechando a R$ 12,50 por saca. Na sexta, dia 17, a média estadual ficou em R$ 13,88 por saca, representando uma queda de 9% ou R$ 1,37 por saca em relação ao fechamento da semana anterior. A movimentação lenta do cereal decorre de um menor volume disponível para negociação no mercado, além do início da colheita da soja, que tem prioridade no momento.