Os municípios da região oeste e centro sul, precursores do plantio da safra, tiveram maior atraso devido às restritas condições climáticas.
As atuais condições favoráveis de umidade no solo permitiram que qualquer atraso no plantio da oleaginosa fosse recuperado no fim de trajeto.
Devido à alta umidade, no entanto, o instituto alerta aos produtores que voltem a atenção ao combate da ferrugem asiática, que já marca presença pelo campo.
Mercado interno
Os preços futuros da soja mato-grossense acompanharam o ritmo desacelerado
do mercado internacional na última semana. Na praça de Lucas do Rio Verde, porém, os preços seguiram de forma crescente, iniciando a semana passada com a saca de soja cotada a R$ 47,00 e fechando a semana com negócios de R$ 48,50. O município de Sorriso, que iniciou a semana com a soja negociada a R$ 49,00 a saca, apresentou
desvalorização de R$ 1,00 no fechamento da sexta, dia 23. A cidade de Sinop também apresentou decréscimo de R$ 1,00 no preço das sacas.
Exportação mato-grossense
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de soja em grão embarcado fechou outubro com 140.347 toneladas exportadas. O principal destino continua sendo a China, detentora de 51% da oleaginosa mato-grossense. O volume destinado aos chineses é 66% menor em relação ao mesmo período de 2011, visto que a quantidade de grãos no mercado era maior devido à safra recorde.
A Tailândia continua na segunda colocação dentre os principais ou importadores, mas este ano importou um volume 63% menor do que em 2011. A diminuição do volume de
compra dos países ocorreu, em grande parte, pela menor oferta de grãos de Mato Grosso, pois a demanda continua aquecida.