Plantio da soja reverte atraso e atinge 73% da área prevista

Já o milho verão 2017/18 atingiu 63% da área prevista no Centro-Sul do Brasil

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O plantio da safra 2017/18 de soja do Brasil avançou 16 pontos porcentuais em uma semana e atingiu 73% da área prevista até quinta-feira (16), igual patamar de um ano atrás e ante 68% na média de cinco anos, apontou a consultoria AgRural, em levantamento divulgado nesta sexta-feira, 17. O avanço semanal foi o maior desta safra, eliminando o atraso em relação ao ano passado e colocando a semeadura à frente da média de cinco anos. “Boas condições de umidade em todo o Brasil permitiram um rápido avanço do plantio de soja nesta semana”, disse a AgRural.

Entre os principais Estados, Mato Grosso do Sul tem 98% da área já semeada, segundo a consultoria. Em seguida, estão Rondônia (95%), Mato Grosso (90%) e Paraná (88%). Em Goiás e Minas Gerais, o aumento da umidade levou a um salto semanal de 26 pontos no plantio, para 79% e 51%, respectivamente, conforme a AgRural. O plantio atingiu 53% da área no Rio Grande do Sul, 71% em Santa Catarina, 40% na Bahia, 35% no Maranhão, 28% em Tocantins e 16% no Piauí, todos os Estados à frente do ano passado e da média de cinco anos, de acordo com a consultoria.

Milho

O plantio da safra de verão de milho 2017/18 atingiu 63% da área prevista no Centro-Sul do Brasil, apontou a consultoria AgRural nesta sexta-feira, 17. Ainda há atraso, porém, na comparação com os 79% do ano passado e os 65% da média de cinco anos.

O avanço semanal foi puxado principalmente por Goiás, onde a umidade aumentou na porção leste do Estado, e o plantio saltou de 2% para 40% da área em uma semana. Os trabalhos de campo, contudo, seguem lentos em Minas Gerais, onde apenas 9% da área está plantada. “Focados na soja, os mineiros estão deixando para plantar o milho um pouco mais tarde”, disse a AgRural.

No Sul do Brasil, que planta antes e já encerrou a semeadura, a safra se desenvolve bem e a expectativa é de boas produtividades, embora não tão altas como as do ano passado, conforme a consultoria. No Rio Grande do Sul, parte das lavouras já está em formação de grãos.