– Com base na atual situação, podemos esperar uma redução de 6% a 8% da produtividade do milho plantado mais tarde – afirmou, de Bali, na Indonésia, onde é realizada conferência internacional sobre grãos.
Até o início da semana passada, menos de um terço da área prevista para o milho havia sido plantada, abaixo dos dois terços esperados para este período do ano. A semeadura foi afetada por chuvas e neve fora de época.
Para O’Neil, esse atraso é favorável à soja. Se o plantio não ganhar fôlego até o fim de maio, produtores podem trocar de dois milhões a quatro milhões de acres (809,3 mil a 1,61 milhão de hectares) de milho pela oleaginosa, que leva menos tempo para maturação e que pode ser plantada em julho e colhida em setembro, disse.
São esperados 97,3 milhões de acres (39,37 mil de hectares) plantados com milho neste ano. Pelas projeções iniciais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção deve crescer 31% em 2013/2014, recuperando-se da quebra de safra de 2012, que sofreu com a seca. A produtividade média está estimada em 158 bushels por acre (9,91 tonelada/ha).