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Plantio do trigo no PR alcança 70% da área, diz Deral

No Rio Grande do Sul, Federação da Agricultura questiona preço mínimo e TEC de 10%O plantio de trigo evoluiu quatro pontos porcentuais em uma semana, apesar das fortes chuvas do fim de semana no Paraná, e agora, alcança 70% da área prevista, divulgou nesta terça, dia 10, o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), ligado à Secretaria de Agricultura do Estado. As condições das lavouras permanecem as mesmas, com 94% da área avaliada como em bom desenvolvimento, mas ainda não refletem completamente o impacto do excesso de umidade. A comercialização do cereal está estagna

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Segundo o Deral, não houve avanço na colheita do milho safrinha, atualmente em 1%. Em informativo diário divulgado pelo departamento, algumas áreas, como em Toledo, o excesso de umidade deve atrasar os trabalhos no campo, até o que os grãos sequem. A área em estágio de maturação e próxima do ponto de colheita avançou de 14%, na semana passada, para 22% no levantamento de ontem. A maior parte das lavouras, ou 72%, passa pelo estágio de frutificação.

No Paraná, a maior parte das lavouras de milho de inverno é colhida a partir de julho. A comercialização da safra que está no campo estacionou em 6%, enquanto a venda do milho verão avançou dois pontos porcentuais, para 62% da produção. A comercialização da soja avançou um ponto porcentual em sete dias, para 64% da safra.

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Rio Grande do Sul

O presidente da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, lamentou a decisão anunciada nesta terça, dia 10, pelo Ministério da Agricultura, de manter o preço mínimo do trigo em R$ 28,67 para a saca (valor na Região Sul do trigo pão PH 75), na safra 2014/2015. A informação foi dada pelo secretário de Política Agrícola, Seneri Paludo, após reunião realizada na sede da Farsul, em Porto Alegre. Os produtores afirmam que o cálculo de custos da Conab resulta em valores inferiores aos praticados no campo, por não levar em conta novas tecnologias aplicadas na lavoura.

A Conab anunciou que deve rever as planilhas de custos de produção para o próximo ano-safra, abrindo espaço para a elevação do valor.

– Houve consenso quanto ao futuro, mas discordamos em relação ao que está posto para a safra anterior e a atual – disse.

Durante a reunião, o presidente da Farsul voltou a defender a manutenção da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%, para a importação de trigo de países de fora do Mercosul, o contrário do que pede a indústria, principalmente do Nordeste, que busca isenção do imposto na compra de um milhão de toneladas entre junho e julho.

A Federação negocia com o governo do Rio Grande do Sul a redução de 8% para 2% a cobrança de ICMS sobre a comercialização de trigo para outros Estados, igualando-se à alíquota praticada pelo vizinho Paraná.

Sperotto disse ainda que o estoque de trigo remanescente da safra passada vai influenciar a intenção de plantio no Estado gaúcho, estimada inicialmente pela Emater-RS em 1,153 milhão de hectares, 9% acima do registrado em 2013.

– Essa expansão fica comprometida dependendo da comercialização, ou não, das 850 mil toneladas que ainda estão na mão dos produtores. Não deveremos repetir a produção de 3,2 milhões de toneladas do ano passado, pois a frustração é muito grande no que diz respeito ao futuro da triticultura – disse Sperotto.

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Agência Estado
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