Segundo o gerente do ativo de Marlim Sul, Carlos Bartholomeu Barbosa, cada poço a ser integrado à plataforma produzirá em torno de 10 mil barris por dia. A capacidade total de produção, de 100 mil barris de óleo por dia, mais seis milhões de metros cúbicos de gás natural, deverá ser atingida no final do primeiro trimestre de 2012.
A unidade é uma plataforma semissubmersível e ficará ancorada a uma profundidade de 1,67 mil metros, interligada a 21 poços, dos quais dez serão produtores e 11 injetores de água. A plataforma é idêntica à P-51 e, como ela, teve seu casco construído no Brasil, no estaleiro Brasfel, de Angra dos Reis (RJ), onde será inaugurada. A plataforma, segundo a Petrobras, pode ser considerada um marco da indústria naval do país por ter atingido o maior porcentual de conteúdo nacional: 72%.
A área em que a P-56 vai operar só estava prevista para entrar em produção a partir de 2012, mas foi antecipada. Isso aconteceu porque a Petrobras cancelou os processos licitatórios da P-55 e P-57 por preços excessivos três anos atrás e decidiu passar a P-56 na frente, já que esta seria uma cópia fiel de unidade já existente. A fabricação de uma cópia exatamente idêntica barateou sua produção e possibilitou a entrega em um prazo menor.
Segundo o Bartholomeu, com a entrada da P-56, o campo Marlim Sul vai somar um total de produção de 300 mil barris de óleo equivalente por dia até o final do ano. Ele disse que ainda não há planos para eventuais perfurações na área abaixo da camada do pré-sal.
? Não temos notícias de priorização de perfuração do pré-sal nesta área ? informou em entrevista à imprensa na sede da empresa, na tarde desta quinta, dia 2.