Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Portaria que define refúgios obrigatórios deve ser regulamentada este ano

Ministério da Agricultura conversa com setor produtivo para definir os percentuais para as culturas do algodão, da soja e do milhoO refúgio obrigatório nas lavouras de algodão, soja e milho, que usam a tecnologia BT, geneticamente modificada, vai ser regulamentado e deve entrar em vigor no próximo ano, segundo afirmou o ministro da Agricultura, Neri Geller, nesta quinta, dia 05. Ele participou do debate que discutiu o assunto na Câmara Setorial do Algodão, em Brasília.

Geller afirmou que a portaria que regulamenta o refúgio ainda não tem data para ser publicada e que a equipe técnica do Ministério está discutindo com os setores produtivos, para chegar ao percentual de área adequado para as lavouras de algodão, milho e soja que usam a tecnologia. Atualmente, as empresas de sementes BT recomendam que área de refúgio ocupe 20% da plantação.

– Quando chegar a um denominador comum, eu vou assinar a portaria, porque o refúgio é importante para manter a sustentabilidade. É importante frisar que pode entrar em vigor esse mês ou no mês que vem, mas ele passa a valer mesmo no ano que vem – disse o ministro.

Para João Carlos Jacob, vice-presidente da Associação de Produtores da Bahia (Abapa), o importante é que o país tenha uma regulamentação para que os produtores possam direcionar o seu rumo, sabendo o que fazer na cultura do ano seguinte.

– O custo de não proteger a biotecnologia ficará muito mais caro e poderá levar a inviabilidade da cultura do algodão no Brasil, se não for respeitado aquilo que for definido – alertou Jacob.

A expectativa agora está na reunião marcada para o próximo dia 11, quando representantes dos setores produtivos devem definir qual é o percentual de área para cada uma das culturas.

Sair da versão mobile