O texto vai estipular as próximas medidas a serem tomadas, como o número de propriedades rurais na área atingida e quais culturas são afetadas. A portaria não vai liberar automaticamente a importação de defensivos químicos, como o benzoato de emamectina.
– Havendo a necessidade de importação, e vai haver, vai ser na quantidade exata para o uso, e em locais previamente definidos e estabelecidos. Não vai ser permitido fazer estoque. Nessa portaria, virá tudo disciplinado – afirma o secretário substituto de Defesa Agropecuária do ministério, Ricardo Cavalcanti.
Segundo Cavalcanti, as medidas estipuladas na portaria deverão funcionar em até dez dias. Conforme o Ministério da Agricultura, não há outras solicitações para decreto de situação de emergência em função da helicoverpa. O pedido precisa ser feito por meio da agência de defesa agropecuária de cada Estado.
Em relação a Mato Grosso, onde os produtores lamentam o fato de o Estado ainda não ser considerado em situação de emergência, o pedido deverá ser encaminhado ao governador Silval Barbosa ainda nesta semana. O Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea) está formulando a solicitação. A intenção é incluir todo o Estado no decreto. Só de lavoura de soja, são 8 milhões de hectares em Mato Grosso.