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O equipamento foi comprado no final da década de 1970. Na época embarcava 1.500 toneladas por hora. Com o tempo ficou velho, e hoje a capacidade caiu pela metade. Ou seja, se produz cada vez mais no campo, se chega com dificuldade ao porto e na hora do embarque, o momento final tem a eficiência comprometida.
Há dois anos o porto iniciou o processo para substituição de quatro dos seis equipamentos. Os novos, produzidos no Brasil, terão capacidade para embarcar duas mil toneladas por hora. Mas o processo de troca será lento. O primeiro começa a operar no segundo semestre, mas os outros três serão inaugurados, um por vez, a cada seis meses. Só ao final de dois anos o porto terá os quatro shiploaders novos em operação.
Outro projeto que promete agilizar os embarques é o chamado píer em “T”, uma extensão do cais com mais seis berços de atracação. A obra praticamente dobra a capacidade de embarque dos navios, e para receber embarcações maiores está sendo realizada a dragagem na bacia de evolução, onde os navios realizam as manobras.
– Com isto vamos melhorar muito nossa performance. Ano passado nós tínhamos problema do navio tocar o fundo. Este ano isto não existe, nós estamos trabalhando, a draga está ai, são duas dragas permanentemente até o final do ano de 2014 – conta o Lourenço Fregonese.
Muitas obras, mas com ritmo lento. E nada muda da noite para o dia. Antes, é preciso enfrentar o escoamento desta safra que começa a aumentar.